A burocratização do professor universitário e outros ensaios sobre a universidade

A burocratização do professor universitário

Walter Praxedes

Em uma carta ao professor Fernando de Azevedo, datada de 13 de novembro de 1935, o sociólogo Gilberto Freyre confessa ao amigo que jamais assumiria “deveres definitivos de professor” e se explica: “tenho medo de me burocratizar – e a burocracia pedagógica é a mais esterilizante”.

Qualquer professor universitário sabe que suas obrigações rotineiras o deixam muito longe de realizar o seu projeto de vida como alguém voltado para a busca do conhecimento e para a ação educativa.

Membro de comissões de inquéritos administrativos, autor de inúmeros e inúteis relatórios e participante de reuniões intermináveis, o professor universitário tem seu tempo de pesquisa e de ensino roubado. Some-se a tudo isso o tempo dedicado às articulações políticas em defesa ou ataque à sanha competitiva dos pares e encontraremos um pseudo-educador que precariamente pesquisa, escreve e leciona.

Como já advertia Florestan Fernandes nos anos setenta, o professor universitário corre o risco de deixar de ser um investigador, um cientista, para tornar-se um mero funcionário com horário marcado e ponto para assinar, deixando, assim, embaixo do tapete do cumprimento das normas a sua covardia, mediocridade e falta de criatividade.

Sufocado pela burocracia e corrompido pela competição por cargos e prestígio institucional, resta ao professor universitário tornar-se repetidor mecânico daqueles pensadores que conseguiram fazer de seus projetos de vida o oposto do que nós estamos fazendo com o nosso.

A sentença para a nossa decadência já foi proclamada por Hegel: “Naquilo com que um espírito se satisfaz, mede-se a grandeza de sua perda”.

A competição meritocrática da vida universitária pode até produzir gênios, mas todos nós sabemos como produz também neuróticos e esquizofrênicos. A concentração obsessiva facilmente se transforma em introversão narcisista. O medo de ousar na busca do novo tem nos tornado a cada dia mais conformistas.

Acredito que temos que pensar em novas possibilidades de reeducação daqueles que têm como missão a educação das novas gerações. Venho tentando imaginar alternativas que apontem para a nossa reeducação. Ainda não cheguei a nenhuma conclusão que possa ser apresentada para o debate, mas não tenho dúvidas de que a responsabilidade pela passividade, evasão ou oportunismo e falta de compromisso com o conhecimento por parte de muitos dos nossos alunos pode ser atribuída aos exemplos que lhes apresentamos.

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Entrevista ao jornalista Bruno Franco, Jornal da Universidade Federal do Rio de Janeiro  – UFRJ, em 27 de outubro de 2010.

Bruno Franco: Em seu artigo A burocratização do professor universitário, o senhor critica o excesso de obrigações rotineiras que inviabilizariam o projeto de vida de professores voltados à ação educativa e à produção de conhecimento. Quais seriam essas obrigações?

W.P. Os professores e pesquisadores ingressaram na carreira universitária para construir conhecimento, formar novos pesquisadores e profissionais, estabelecer diálogo e parcerias com os segmentos externos à universidade através da extensão. Todas as atividades que subtraem o tempo e a energia que os professores dedicam a estas atividades deveriam ser minimizadas ou eliminadas. Alguns exemplos: preencher os inúmeros relatórios desnecessários que jamais serão lidos ou que só servem para o controle e a vigilância do trabalho intelectual por parte das instituições; participar de comissões de sindicância com reuniões puramente formais e inúteis. Indicado pelo meu departamento, há alguns anos participei de uma sindicância que durou um semestre, porque foi feita uma denúncia de que havia uma carcaça de cpu com o tombo da universidade na casa de um aluno. O aluno ganhara a carcaça já descartada no ferro velho da universidade. Foi necessário o trabalho de 4 professores, 2 servidores e um representante dos alunos para a coleta de dezenas de horas de depoimentos, até a conclusão de que o aluno acusado e que fora expulso da universidade era inocente. Mas existem muitas atividades administrativas necessárias e relevantes que funcionam na prática como subterfúgios quando os docentes ficam desmotivados para o ensino e a pesquisa exatamente porque aparentam ser imprescindíveis.. Cada instituição tem o seu histórico de atividades que jamais deveriam justificar um professor ausentar-se da sala de aula, do seu laboratório, do atendimento aos alunos ou mesmo de suas atividades de lazer fora do horário de trabalho.

Bruno Franco: A institucionalização da competitividade entre professores, e as instituições às quais pertencem, gera efeitos perniciosos para o ensino e a pesquisa no país?

W.P. Escrevi em um artigo que o resultado da concorrência no mercado acadêmico combina uma precária satisfação com a própria obra com o ressentimento em relação à obra que não realizamos, mas que acena da janela do currículo Lattes de um concorrente real ou imaginário. A competição pode motivar alguns espíritos à busca de um melhor desempenho, mas o seu efeito colateral é a desagregação dos grupos de pesquisa, departamentos e de toda a universidade. Encarar os nossos colegas e alunos como adversários e competidores por uma posição mais prestigiosa, por bolsas de produtividade e cargos leva à destruição da solidariedade necessária para a construção de conhecimento. Melhor seria se aprendêssemos a trabalhar coletivamente, assumindo as limitações individuais e a importância do diálogo para superá-las.

Bruno Franco: O modelo atual de avaliação de produtividade acadêmica prioriza a ampla divulgação em conferências e revistas, sobretudo estrangeiras. Em que medida essa orientação prejudica outras atividades acadêmicas como o ensino, o acompanhamento acadêmico dos estudantes e as atividades de extensão? Seria necessária uma readaptação do modelo, de forma a valorizar mais essas atividades acadêmicas que vêm sendo depreciadas?

W.P. A produção científica universitária é resultado da obediência, convicta ou a contragosto, das normas vigentes nos órgãos oficiais de financiamento à pesquisa, comitês editoriais das revistas científicas e associações acadêmicas profissionais, que nas palavras de Edward Said, no livro Representações do intelectual, transformam os professores “em técnicos de sala, altaneiros e impossíveis de compreender, contratados por comissões, ansiosos para agradar a vários patrocinadores e agências, eriçados com credenciais acadêmicas e com uma autoridade social que não promove debate, mas estabelece reputações e intimida os não-especialistas”.

Muitos excelentes professores não são considerados “pesquisadores”. Professores que contribuem para a formação intelectual e exercem influência marcante sobre a identidade dos seus alunos não necessariamente se dedicam ao que é oficialmente denominado como “pesquisa científica”.  O poder dos pesquisadores com alta produtividade dentro do mercado acadêmico, impõe como critério de avaliação da competência dos professores a publicação de artigos em veículos considerados prestigiosos, nacionais e principalmente internacionais. Esse critério leva à desvalorização e até à humilhação de vários educadores extraordinários, levando-os algumas vezes ao desespero, à depressão e ao absenteísmo. Na minha instituição a publicação de um artigo científico em veículo indexado nacional agrega 200 pontos ao relatório bianual de atividades de um professor, o mesmo que lecionar 400 horas de aulas, ou aproximadamente 6 disciplinas de 68 horas cada, com a participação de centenas de acadêmicos, aos quais lecionamos, orientamos, avaliamos e fazemos sugestões às suas produções e assim por diante. Esta é uma distorção que leva nitidamente à desvalorização do ensino.

É mais útil para o país que um pesquisador produza numerosos artigos ou se concentre em produzir uma ou poucas obras, que necessitem de um maior tempo de maturação, mas mudem o estado-da-arte na sua área de conhecimento científico?

W.P. A pergunta parte de um paradoxo que não precisa ocorrer na prática. Muitos pesquisadores são ótimos elaboradores de artigos para jornais e revistas ou papers para apresentação em congressos. Outros trabalham vários anos na escrita de uma obra mais aprofundada e extensa.  Todas as modalidades de trabalho acadêmicos são válidas, sejam elas dissertações, teses, monografias, artigos, livros, ensaios, romances, poemas, partituras, etc, e nenhum modelo de trabalho intelectual pode ser erigido como o único correto e prestigioso, levando à desvalorização das demais formas de produção acadêmica, como ocorre atualmente, quando um artigo publicado em tal revista internacional se transforma no critério de relevância de uma produção, desqualificando as demais.

Há um desequilíbrio entre a produção de pesquisas voltadas ao mercado e pesquisas que não tragam grandes retornos econômicos? É natural e desejável que isso ocorra?

W.P. Esse desequilíbrio é gerado pelo controle que as organizações empresariais exercem sobre a atividade de pesquisa, e não propriamente pela produção de um conhecimento que possa ser utilizado no mercado (que é uma forma de sociabilidade historicamente vigente nas sociedades modernas). A ciência é uma forma de produção de conhecimento internacional. A maior parcela das pesquisas científicas realizadas no mundo ocorre em laboratórios e fundações controladas por empresas transnacionais localizadas nos países mais ricos do hemisfério norte. O cientista se transformou em mais um trabalhador alienado, para usarmos uma expressão clássica da sociologia do trabalho. Aproximadamente a metade das investigações tem fins militares. As pesquisas científicas realizadas nos laboratórios das empresas multinacionais e agências da indústria bélica transformam a atividade de pesquisa voltada para melhorar as condições de vida no planeta em atividades marginais e pouco influentes na vida social. É nesse contexto científico internacional que devemos entender a relevância de construirmos na universidade brasileira aqueles conhecimentos que sirvam de contraponto e resistência à produção científica dominante, cujos fins estratégicos são a dominação política e a lucratividade. Para isso, ao invés de nos destruirmos mutuamente através da competição cotidiana por prestígio, cargos e recursos, deveríamos criar e fortalecer os grupos de pesquisa e demais coletivos e associações universitárias realmente interessados na construção de novos conhecimentos e não na ocupação das posições de privilégio nas hierarquias sociais.

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Sobre ensino superior, favor e compadrioWalter Praxedes

O ensino superior brasileiro atual, nas modalidades pública e privada, se estrutura através de duas formas de sociabilidade distintas, muito embora complementares e quase nunca excludentes uma em relação à outra.

Na universidade pública o que solda os relacionamentos entre docentes, servidores e alunos, muito mais profundamente do que a formalidade das regras institucionais, é a relação de troca de favor. O favor gera a dependência da pessoa, que passa a ter suas atitudes toleradas como exceções à  regra que atendem ao interesse mútuo e se completa com a cumplicidade entre os agentes. Na universidade pública o favor está presente em todas as instâncias, mesmo que combinado com o mérito acadêmico. É o “toma-lá-dá-cá” do cotidiano, quase sempre disfarçado e, de preferência, nunca explícito. É assim que se criam as identidades dos grupos de pressão e de interesse que tornam privado o que apenas formalmente é público. Alguém se recorda de uma atividade política ou acadêmica relevante que tenha ocorrido no interior das nossas universidades sem resultar do compadrio, do  conluio, em suma, da troca de favor?

Max Weber, em sua conferência “A ciência como vocação”, proferida no já distante ano de 1918, alertava para o fato de que “nenhum professor universitário gosta que lhe recordem as discussões sobre nomeação, pois raramente são agradáveis.”

A troca de favor é um traço característico da sociabilidade entre os brasileiros, como nos ensina Roberto Schwarz no descortinador ensaio “As idéias fora do lugar”, que serviu para lembrar-nos  de que “…com mil formas e nomes, o favor afetou no conjunto a existência nacional… Esteve presente por toda parte, combinando-se às mais variadas atividades, mais e menos afins dele, como administração, política, indústria, comércio, vida urbana, Corte etc. Mesmo profissões liberais, como a medicina, ou qualificações operárias, como a tipografia, que, na acepção européia, não devia nada a ninguém, entre nós eram governadas por ele. E assim como o profissional dependia do favor para o exercício de sua profissão, o pequeno proprietário depende dele para a segurança de sua propriedade e o funcionário para o seu posto.”

O ensaísta se refere ao nosso século XIX, mas alguém pode se levantar para dizer que a interpretação acima não se refere à docência universitária na atualidade, tanto no ensino público quanto no privado?

As idéias continuam fora do lugar. Enquanto abraçamos as idéias que propõem as formas mais generosas de sociabilidade, continuamos com a prática do “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”. Cabe aqui recordar ao leitor um editorial do jornal Folha de São Paulo (13/10/1997): “Sabe-se que, em alguns cursos, muitas defesas de tese são rituais meramente formais, viciados por práticas de favores, compadrio e corporativismo. Hoje, a composição da banca de examinadores é uma atribuição do orientador, que escolhe aqueles que deverão julgar seu orientado. Trabalhos acadêmicos, que deveriam ser apreciados segundo critérios de impessoalidade e mérito, podem continuar subordinados a interesses de grupos e panelas”.

É preciso um parágrafo para lembrar que no ensino privado as indicações, imprescindíveis para o exercício da profissão, e os conluios internos devem estar submetidos ao resultado do caixa. Quem ingressa no ensino privado, como aluno, professor ou empresário, sabe que está entrando numa relação de compra e venda de serviços educacionais. Esta relação de troca mercantil de equivalentes é que torna possível a atividade de ensino no seu interior.

Levando-se em consideração que a autonomia da pessoa, a universalidade da lei, a cultura desinteressada e a remuneração objetiva não estão entre as opções realmente existentes, o que é melhor, troca de favores ou de equivalentes monetários?

Trocar favor pode parecer uma opção mais atraente, ainda mais porque é uma forma de sociabilidade que está presente no nosso inconsciente colonial. As relações mercantis, como nos ensina Marx, transformam os relacionamentos humanos em simples troca de mercadorias.

Entre o céu da proteção do grupo e o inferno da competição do mercado pode haver muito mais do que vã sociologia. Pode haver a respeitabilidade apenas aparente daquele que faz parte do grupo dos escolhidos para ingressar na universidade bem pouco pública; ou a alegria passageira daquele que se entrega ao canto das sereias do sucesso no mercado educacional. Muito melhor seria a superação de ambas as formas de sociabilidade, ou pelo menos da hipocrisia que nos faz agarrar a uma ou à outra como tábua de salvação e única verdade.

Parafraseando André Gide, resta desculpar-me reconhecendo que tudo isso já foi dito, mas, como ninguém escuta, é preciso repetir sempre.

A solidão do professor universitário

Freqüentemente caímos no engano de debater a estrutura da universidade brasileira como uma construção sem construtor, como um aparelho inumano que corrompe os agentes que estão no seu interior.

Muito mais proveitoso para a análise seria considerar que os nossos atos e as relações que estabelecemos no mundo acadêmico se objetivam em estruturas cujas finalidades fogem ao controle dos seus autores. A matriz dessas estruturas monstruosas que recebem o nome de universidades está entre os próprios professores universitários e suas incríveis relações sociais com os demais servidores, alunos e com a comunidade externa. Acho que não devemos nos eximir de nossas responsabilidades pela criação dessas estruturas coercitivas e corrompidas culpando apenas os governos e o Banco Mundial.

Em sua experiência cotidiana, a conduta desse ser social, o professor universitário, é a de alguém que pesquisa e profere aulas, orienta os novos pesquisadores e participa da gestão universitária para ganhar a vida e alcançar a glória, mesmo quando edulcora sua posição na divisão do trabalho com uma representação revolucionária sobre os próprios atos.

Talvez um pouco antiga, uma reflexão de Mario Vargas Llosa sobre a nossa hipocrisia parece-me a cada dia mais atual:

“Embora seja extraordinário que esteja inscrito num partido revolucionário e cumpra com as tarefas sacrificadas da militância, se autodefina como marxista e sempre proclame sua convicção de que o imperialismo norte-americano – o Pentágono, os monopólios, a ofensiva cultural de Washington – é a fonte de nosso subdesenvolvimento… é um candidato permanente às bolsas das fundações Guggenheim e Rockefeller (que quase sempre consegue)… Quem é ele? O intelectual progressista”. [1]

Podemos até imaginar que a nossa atividade é revolucionária. Efetivamente, porém, qualificamos a força de trabalho que na melhor das hipóteses irá alienar-se ao capital e, na pior, engrossará o exército de desempregados.

As conseqüências das nossas ações educativas são imprevisíveis e quase sempre não coincidem com nossas intenções. Ao aluno que ministro aulas de sociologia marxiana no curso de Direito está à espera um posto de delegado, e quero crer que não contribuo para a formação de futuros torturadores.

Acho que precisamos reconhecer que a verdade da nossa práxis imaginária está na práxis real. Não é por que se arroga o monopólio do saber sobre a realidade natural e social  que o professor universitário deva deixar de ser estudado e interpretado como um burocrata típico que difunde os seus interesses específicos como se fossem universais, escondendo os bastidores de um cotidiano marcado pelas disputas mais mesquinhas e desleais.

Competindo com os próprios pares e amigos, como um político hábil, o professor universitário é aquele que consegue conversar horas a fio, até com quem possui intimidade, sem deixar escapar suas reais intenções, suas estratégias para publicar, conseguir uma bolsa de estudos ou um convite para viajar ao exterior.

Pode até soar antipático, mas vou recordar uma análise cortante do professor Milton Santos, para quem, no Brasil,  “…a vida intelectual ainda está organizada em torno de clubes, de clãs e do enturmamento, sendo às vezes mais útil passar as noites em reuniões sociais com os colegas que mandam, do que “queimar as pestanas”, como antigamente se dizia, em frente aos livros”. [2]

A concorrência leva-o a se isolar em seu labor intelectual. Solitário e desprezado, muitas vezes o caminho que encontra para conviver com os colegas, também solitários e a quem também despreza, é se conflitando. Competir e conflitar é uma forma de convivência que pode até ser tensa, mas satisfaz a necessidade de presença do outro. Por isso construímos verdadeiros infernos departamentais, sem os quais muitos de nós não conseguem viver.

Não quero ficar me escondendo atrás das citações, outro costume nosso bem típico, mas não consigo deixar de concluir com um trecho de uma carta de Martin Heidegger para Hannah Arendt, que expressa a solidão característica da nossa condição, e que tem levado muitos de nós ao desespero, à depressão, ao vício e até ao suicídio:

“Se em geral me retraio há um longo tempo, isso se dá porque me deparei em todo o meu trabalho com uma falta de compreensão aflitiva e não pude ter mais do que umas poucas experiências pessoais belas em minha atividade docente. Já perdi aliás há muito tempo o costume de esperar dos assim chamados alunos um agradecimento qualquer ou mesmo uma meditação sincera.” [3]

 

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P.S.: Agradeço os comentários e sugestões dos professores Roberto Romano e Paulo Roberto de Almeida ao meu artigo Ensino superior, favor e compadrio, publicado no número anterior da nossa revista. É um alento saber que os dois reconhecem que a vida universitária brasileira entrou num descaminho que quase sempre encobrimos para que possamos reproduzir o existente sem culpa.

[1] LLOSA, Mário Vargas. “O intelectual barato”. In: LLOSA, M.V. Contra vento e maré. Rio de Janeiro, Livraria Francisco Alves Editora, 1985.

[2] SANTOS, Milton. “A era da inteligência baseada na máquina”. In: TRINDADE, Azoilda L. (org.) Multiculturalismo – mil e uma faces da escola. Rio de Janeiro, DP&A, 1999.

[3] LUDZ, Úrsula (org.). Hannah Arendt – Martin Heidegger: Correspondência. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 2001.

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